Hoje denominado município de São Vicente Férrer, foi em anos anteriores uma simples povoação, sob o aspecto eclesiástico, esta nasceu de áreas cedidas por Viana e São Bento.
A ocupação desse espaço de deu por religiosos, que na medida de sua organização possível deu embasamento para a administração política desenvolver seu processo após a emancipação.
Geograficamente está situado a Sudeste da Ilha de São Luiz, sendo 51 km em linha reta e 267 por via rodoviária da capital do Estado.
Inicialmente conhecida como Frexeiras e pela Pequena Ilha existente no Campo das Ostras, conhecida como Ilha das Ostras, lugar misterioso que revela um pouco do subjetivo mágico da hoje cidade de São Vicente Férrer, 153 anos de emancipação política e mais de dois séculos de história.
Tem raízes no período da escravatura, a história do município, dados do IBGE apontam nos anos de 1866 o número de 1.740 cativos o que englobava 20% da população local. Esse momento histórico reflete na quantidade de comunidades quilombola existente, a título de exemplos cita-se o Povoado Juçaral, com raízes no quilombo e com marcas de um passado repleto de castigos e trabalho.
Durante o século XIX o município era chamado de Pan Vicente Férrer do Cajapió, esse espaço que teve um rápido crescimento econômico, possível pelo trabalho dos negros que trabalhavam na agricultura de exportação e subsistência, mas devido aos maus tratos que sofriam por parte dos seus senhores passaram a insurgir-se e procuraram os quilombos, a fim de, na medida do possível melhorarem sua qualidade de vida.
A fuga dos escravos para aquilombar-se, a proibição do tráfico negreiro e anos mais tarde a Abolição, causaram uma desestabilização na Região, o que causou o empobrecimento de muitos brancos.
Quando ainda chamava-se Frexeiras, acompanhando o progresso da Freguesia teve autorizada a construção da Igreja da Matriz em 1830.
Igreja Matriz
Teve sua construção autorizada em 1830. Localizada na Praça da Matriz.
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